Hipomania

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CONTENTE

A hipomania é uma das alterações de humor presentes no transtorno bipolar, identificada por uma grande excitação ou euforia. Em alguns casos a pessoa com hipomania pode chegar a oscilar com episódios depressivos. Porém, ao manter este estado de humor por um longo período de tempo, é possível observar que ele estimula o indivíduo de forma mais sutil, podendo ser agradável para este, mas de forma que pode ser perturbadora para outras pessoas que o observam ao redor.

A hipomania é um estado de humor que geralmente dura de alguns dias a algumas semanas. Ela pode aparecer várias vezes ao ano em um indivíduo, sendo um estado de humor produtivo, no qual a pessoa se sente mais confiante, motivada e criativa. No entanto, também pode levar a comportamentos impulsivos e imprudentes, que podem ter consequências negativas a longo prazo.

É importante saber que a hipomania pode ocorrer em pessoas sem histórico de transtornos mentais. Algumas pessoas podem despertar esses sintomas em resposta a situações estressantes ou excitantes, como em um novo emprego, em um relacionamento romântico ou durante uma viagem emocionante, por exemplo. Ademais, pode se manifestar como um efeito colateral de certos medicamentos, como antidepressivos.

O diagnóstico de hipomania é feito por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou um psicólogo clínico, que busca auxiliar o paciente para que ele busque o equilíbrio em sua vida da melhor forma possível.

A mania é um estado de humor elevado e expansivo que também faz parte de alguns sintomas do transtorno bipolar, os episódios maníacos são caracterizados por sintomas mais graves que a hipomania, pois são mais intensos e podem afetar significativamente a vida diária da pessoa em um período menor de tempo.

O episódio maníaco proporciona ao indivíduo uma grande euforia, quando o mesmo tem pensamentos acelerados e distintos, estímulos e comportamentos imprudentes, que podem colocar em perigo tanto a si, quanto às outras pessoas.

Esses episódios afetam a personalidade do indivíduo, o qual pode ter dificuldade em ficar em um emprego, cuidar de sua família e amigos, ou manter relacionamentos amorosos saudáveis. Além disso, pode gerar imprudências financeiras, situações inesperadas de risco, comportamentos sexuais perigosos e, em alguns casos, leva a pessoa a ter problemas com a lei.

É importante que o indivíduo com muitos sinais esteja em acompanhamento, para que assim haja a identificação do transtorno por um especialista de saúde mental e para que seja indicado o melhor tratamento possível, de modo a auxiliar o paciente a ter um comportamento mais calmo e saudável.

Mesmo que a mania e a hipomania estejam presentes no mesmo transtorno, são dois estados distintos na intensidade do humor elevado. A mania é um estado mais intenso e grave do que a hipomania, contudo, ambas têm sintomas muito parecidos.

Na mania, o humor elevado e expansivo que pode durar uma semana e variar entre semanas ou meses, sendo que os sintomas podem incluir:

Autoestima elevada ou grandiosa, onde o indivíduo tem uma imagem exagerada de si mesma, colocando-se acima de outras pessoas;
Fuga de ideias ou pensamento acelerado, apresentando dificuldade em focar e realizar somente uma tarefa;
Comportamento imprudente, como gastar muito dinheiro, manter comportamentos sexuais arriscados ou dirigir de forma imprudente;
Diminuição da necessidade de sono, algumas pessoas dormem apenas três horas e se sentem bem;
Fala acelerada, apresentando dificuldade de manter um raciocínio coerente e mudando constantemente de assuntos;
Agitação ou aumento da atividade, pois o indivíduo apresenta dificuldade em ficar parada ou relaxar;
Distraibilidade, há uma dificuldade de manter o foco em uma única ideia;
Humor elevado: a pessoa pode apresentar muita felicidade e alegria, mesmo em situações que normalmente não são motivo de felicidade, ou mostrar uma grande irritabilidade.

Por outro lado, quem busca saber sobre hipomania o que é, saiba que se trata de um estado de humor elevado, mas menos intenso do que a mania. Porém, também pode causar grandes impactos emocionais, já que se perpetua por pelo menos alguns dias e pode variar para algumas semanas.

A hipomania dificulta a concentração e a tomada de decisões de modo racional, sendo estes alguns dos hipomania sintomas:

Humor elevado de euforia ou irritabilidade;
Menor necessidade de sono;
Autoestima elevada ou grandiosidade, há uma visão exagerada da hipomaníaco personalidade;
Aumento de energia, onde ocorre a necessidade de estar sempre em ativa;
Pensamento acelerado ou fuga de ideias, porque a pessoa constantemente muda de ideia;
Distraibilidade ou dificuldade em se concentrar;
Aumento da criatividade ou produtividade.
Aumento da fala, que passa a ocorrer de forma acelerada e há a dificuldade de manter um fluxo de ideias;
Comportamentos impulsivos ou imprudentes, como grandes gastos, comportamentos sexuais arriscados, excesso de substâncias.

Essas variações de intensidade no humor causam grandes prejuízos, mesmo que o indivíduo não perceba ou não acredite, por isso, é importante estar em acompanhamento médico e psicológico.

A mania e a hipomania são parte de uma condição que afeta a saúde mental e emocional de alguns indivíduos. Sua causa exata ainda não é completamente compreendida, contudo, pesquisas indicam que fatores biológicos e ambientais podem estar envolvidos, sendo considerados um conjunto de fatores que influenciam o diagnóstico.

Os fatores biológicos podem influenciar de forma significativa, pois existe uma forte ligação genética. Quanto mais próximo for um familiar que sofre as condições (pais, irmãos ou filhos), maior é a chance de alguém desenvolver condições de transtornos de humor.

Todavia, a mania e a hipomania estão associadas também a desequilíbrios químicos no cérebro, pois estão ligadas a um excesso de neurotransmissores excitatórios, como a dopamina. Também observa-se uma deficiência de neurotransmissores inibitórios, como a serotonina e o ácido gama-aminobutírico, que influenciam nas alterações do humor.

Ademais, temos a influência de fatores ambientais, onde o estresse é um fator comum que pode estimular episodios hipomaniacos ou de mania em pessoas com transtorno bipolar, como problemas financeiros, problemas no trabalho ou em relacionamentos, pois há uma dificuldade do indivíduo em lidar com essa sobrecarga de emoções.

Outro fator é a falta de sono, além disso, temos o abuso de substâncias, ou o uso errado de medicamentos, sendo necessário que o médico o modifique nestes casos. Ou seja, diversos fatores podem influenciar a condição, por isso, é necessário estar atento aos sinais e sempre buscar ajuda médica especializada.

O diagnóstico de mania e hipomania deve ser realizado por um profissional de saúde mental, seja ele psiquiatra ou psicólogo. Esse diagnóstico deve ser baseado conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), e o paciente deve apresentar ao menos três dos sintomas indicados por no mínimo quatro dias consecutivos.

Também deve ocorrer acompanhamento do caso, para assim avaliar as mudanças do comportamento e do funcionamento da pessoa, de modo que haja a confirmação da hipótese diagnóstica.

Após a confirmação da hipótese diagnóstica, inicia-se a fase de tratamento, na qual é indicado um conjunto de mudanças e tratamentos para que se obtenha sucesso. Os medicamentos são indicados geralmente, principalmente os estabilizadores de humor, que, como o próprio nome já diz, ajudam a estabilizar o humor e reduzem os sintomas. Remédios muitas vezes são eficazes na prevenção de futuros episódios maníacos ou hipomaníacos.

Como não poderia ser diferente, o tratamento deve ser indicado por um médico especialista e deve ser acompanhado regularmente, observando a aparição de efeitos colaterais. O acompanhamento também é fundamental para verificar como prossegue a adaptação de cada indivíduo com o medicamento, sendo recomendada a adaptação do tratamento medicamentosos para cada caso, de forma individual.

Em conjunto com o tratamento anterior, temos o acompanhamento terapêutico, que é de suma importância para a compreensão dos sentimentos e da identificação de padrões de comportamento do paciente, ele visa evitar futuros episódios de mania ou hipomania. Na terapia, o indivíduo terá acesso a diversas técnicas que poderá implementar em sua vida, então, com o auxílio do terapeuta, poderá usar as que mais funcionam para si. Alguns exemplos são:

Monitoramento de pensamentos e sentimentos: o paciente deve anotar seus pensamentos e sentimentos, a fim de identificar padrões desencadeadores;
Modificar pensamentos disfuncionais: identificar e desafiar pensamentos disfuncionais que podem estar contribuindo para seus sintomas;
Técnicas de relaxamento: por exemplo, utilizar a meditação profunda para auxiliar na redução da ansiedade e estresse;
Identificação de problemas interpessoais: incentivar o indivíduo a identificar problemas pessoais e mostrar como lidar com eles;
Habilidades de comunicação: buscar desenvolver a habilidade de se comunicar de modo eficaz para se expressar de forma clara e assertiva;
Resolução de conflitos: aprender a resolver conflitos de maneira saudável e construtiva, lidando com a frustração.

Existem outras estratégias que podem contribuir para o tratamento, como exercícios físicos, evitar situações de estresse até aprender a lidar com elas, implementar uma rotina em seu dia-a-dia para buscar mais estabilidade, redução da ingestão de álcool e drogas, e criar estratégias para o caso de alguma recaída.

Para que todos esses tratamentos tenham funcionamento, o paciente deve estar disposto a implementá-los em sua vida e querer buscar uma vida mais saudável e plena.

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FAQs

Como a hipomania é diferente da mania?

A hipomania ocorre de forma mais suave, mesmo que os sintomas sejam semelhantes, a mania causa maiores prejuízos à vida do indivíduo, o distanciando mais rápido da realidade.

Qual é o tratamento mais eficaz para mania e hipomania?

O tratamento mais eficaz para mania e hipomania inclui um conjunto de medidas, como medicação, terapia e outras estratégias, como exercício físico e estabelecimento de rotina diária.

É possível se recuperar completamente de um episódio de mania ou hipomania?

Sim, é possível alcançar isso com o tratamento adequado e a adesão ao plano de cuidados contínuos indicados pelo especialista.

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