ESPECIALIZAÇÃO MÉDICA SUÍÇA: ZURIQUE, MAIORCA, LONDRES, NOVA IORQUE

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Clinicamente editado e revisado por THE BALANCE Esquadrão
Fato verificado

A ansiedade está ligada ao medo e se manifesta como um estado de humor orientado para o futuro que consiste em um complexo sistema de resposta cognitiva, afetiva, fisiológica e comportamental, associado à preparação para eventos ou circunstâncias antecipadas percebidas como ameaçadoras. 

A ansiedade patológica possui gatilhos que provocam uma sobrestimação da ameaça percebida ou uma avaliação errônea do perigo de uma situação, a qual leva a respostas excessivas e inadequadas (1). É importante observar que há uma diferença entre um gatilho de ansiedade e uma causa de ansiedade. Uma causa de ansiedade é algo que resultou na formação do seu transtorno de ansiedade, enquanto os gatilhos são problemas que pioram ou tornam mais prevalente a ansiedade. 

Gatilhos de Ansiedade

Para algumas pessoas, os ataques de ansiedade podem ser desencadeados sem motivo algum (2). Alguns gatilhos de ansiedade comuns, e que as pessoas conseguem perceber, incluem a toma de cafeína (3), pular refeições (4), problemas de saúde (5), certos medicamentos (6), estresse (7) e problemas financeiros (8). Os gatilhos de ansiedade podem variar de pessoa para pessoa, mas alguns dos mais comuns são:

  • Problemas de saúde, como o diagnóstico de uma doença crônica ou grave, ou sintomas físicos que podem se assemelhar a um ataque de pânico;
  • Medicamentos, como pílulas anticoncepcionais, medicamentos para tosse e congestão ou medicamentos para perda de peso, que podem ter efeitos colaterais que afetam o humor ou o sistema nervoso;
  • Cafeína, que é um estimulante que pode aumentar a frequência cardíaca, a pressão arterial e o estado de alerta, mas também pode deixá-lo nervoso, agitado ou inquieto;
  • Pular refeições, o que pode reduzir os níveis de açúcar no sangue e fazer com que você se sinta fraco, tonto ou irritado;
  • Estresse, que é uma resposta natural a situações desafiadoras ou ameaçadoras, mas também pode sobrecarregar suas habilidades de enfrentamento e provocar ansiedade;
  • Desordem ou bagunça, que pode fazer com que você se sinta fora de controle ou distraído com o ambiente ao seu redor;
  • Problemas financeiros, que podem causar preocupação, incerteza ou insegurança em relação ao seu futuro;
  • Conflitos, que podem envolver discussões, desentendimentos ou críticas com outras pessoas que podem prejudicar sua autoestima ou seus relacionamentos;
  • Pensamento negativo, que pode envolver pessimismo, dúvidas sobre si mesmo ou expectativas irrealistas que podem afetar seu humor e suas perspectivas.

Quais os principais gatilhos de ansiedade?

Por vezes, as pessoas podem não estar cientes do que está desencadeando sua ansiedade. Isso pode acontecer quando o gatilho é algo de que a pessoa não está consciente ou quando o gatilho é algo que a pessoa ainda não identificou. É como se o gatilho fosse invisível para a pessoa. 

Assim, existem fatores que podem piorar a ansiedade, dependendo da pessoa e da situação, mas que muitas pessoas podem não identificar como gatilhos ou como circunstâncias que podem piorar a ansiedade. É importante descobrir os gatilhos de ansiedade pois identificar os gatilhos específicos de cada paciente é fundamental para melhor gerenciá-los: 

  • Estresse e exaustão: quando a pessoa vive sob muita pressão ou se sente cansada, seu corpo e sua mente podem ficar mais vulneráveis à ansiedade. O estresse pode desencadear a liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina, que podem aumentar a frequência cardíaca, a pressão arterial e o estado de alerta;
  • Pressão no trabalho ou nos estudos (9): prazos, exames, apresentações ou outras tarefas desafiadoras no trabalho ou na escola, podem causar ansiedade em relação ao desempenho ou resultado. podem também suscitar preocupação com o que os outros irão pensar, como lidar com a carga de trabalho ou como equilibrar vida pessoal e profissional;
  • Entrevistas de emprego ou falar em público (10): esses são exemplos de situações que podem causar ansiedade social, que é o medo de ser julgado, criticado ou rejeitado pelos outros. Podem provocar preocupação sobre como se preparar, o que dizer, como agir ou como lidar com possíveis problemas, medo de passar vergonha, cometer um erro ou fracassar; 
  • Problemas financeiros (11): dívidas, contas, impostos ou outros problemas financeiros podem provocar ansiedade sobre como administrar o dinheiro e cumprir as obrigações. As pessoas também podem se preocupar com as consequências de não ter dinheiro suficiente, como perderem sua casa, seu carro ou seus bens;
  • Problemas de moradia (12): a ausência de habitação, residir em um ambiente inseguro ou instável, ou enfrentando despejo ou execução hipotecária, podem provocar ansiedade sobre onde morar e como garantir as necessidades básicas, bem como com a segurança, saúde e bem-estar;
  • Dificuldades de relacionamento (13): a conflitualidade, os mal-entendidos ou rompimentos com parceiros, familiares, amigos ou colegas de trabalho, podem despoletar ansiedade sobre como resolver os problemas e manter os relacionamentos; 
  • Problemas de saúde (14): ser portador de uma doença crônica, de uma lesão grave, de uma deficiência ou de uma condição de risco de vida, poderá provocar ansiedade em relação à saúde e sobrevivência, com o impacto da condição na qualidade de vida, na capacidade de funcionar e na dependência de outras pessoas. Além disso, algumas condições médicas podem causar sintomas que imitam a ansiedade, como problemas de tireoide, doenças cardíacas, diabetes, asma ou alergias;
  • Uso de substâncias (15): o uso de álcool, nicotina, cafeína ou outras drogas regularmente ou em excesso, podem apresentar sintomas de abstinência quando parar ou reduzir o consumo. Esses sintomas podem incluir ansiedade, irritabilidade, inquietação, insônia, tremores, sudorese, náusea e dores de cabeça. Algumas substâncias também podem desencadear ataques de ansiedade ou piorá-los ao afetar a química do cérebro e o sistema nervoso.

Os gatilhos de ansiedade podem afetar tanto homens quanto mulheres, mas pode haver algumas diferenças na forma como eles os vivenciam e lidam com eles (16, 17, 18). De acordo com algumas pesquisas, um dos fatores possíveis que podem explicar as diferenças de gênero na ansiedade é o grau em que os indivíduos se identificam com um papel de gênero masculino. 

O papel de gênero masculino é o conjunto de normas e expectativas que determinam como os homens devem se comportar, pensar e sentir. O papel masculino de gênero é geralmente caracterizado por traços como assertividade, dominância, competitividade e controle emocional. As pessoas que se identificam fortemente com um papel de gênero masculino tendem a ter níveis mais baixos de ansiedade social, enquanto as pessoas que se identificam fracamente com um papel de gênero masculino tendem a ter níveis mais altos de ansiedade social.

Há várias maneiras de identificar os gatilhos negativos de ansiedade. As abordagens de cariz mais psicoterapêutico vêm aplicando um conjunto de técnicas que permitem o paciente identificar satisfatoriamente seus gatilhos:

  • Começar um diário (19): anotar quando a ansiedade é perceptível e registrar o que se acha que pode ter levado ao gatilho. Alguns aplicativos e dispositivos wearable também podem ajudar a monitorar a ansiedade;
  • Trabalhar com um terapeuta (20): alguns gatilhos de ansiedade podem ser difíceis de identificar, mas um especialista em saúde mental tem treinamento que pode ajudar;
  • Sintonizar-se com os próprios sentimentos (21): começar a perceber os sentimentos de ansiedade e identificá-los precocemente. Talvez você se perceba imediatamente que os sentimentos ou pensamentos estão relacionados à ansiedade, mas o corpo pode dar o alerta por meio de sintomas físicos;
  • Identificar padrões de pensamentos negativos (22): por vezes, a ansiedade surge de pensamentos negativos ou inúteis. Uma maneira de identificar os gatilhos da ansiedade é voltar aos pensamentos que ocorreram logo antes da ansiedade.

Após o reconhecimento dos gatilhos, o que exige um processo de auto-descoberta profunda e complexa, as formas para mais eficazmente desativar aqueles gatilhos implicam igualmente uma certa sistematização de práticas e pensamentos (23, 24, 25).

  • Reconhecer as respostas de seu corpo a um gatilho, prestando atenção em como o corpo reage quando se sente ansiedade. Isso pode ajudar a identificar a ansiedade e a tomar medidas para controlá-la;
  • Usar exercícios de respiração profunda, os quais podem ajudar a diminuir a ansiedade e a pressão arterial. São maneiras simples de lidar com a ansiedade quando ela é desencadeada;
  • Redirecionar os pensamentos negativos após um gatilho, concentrando-se em algo positivo ou calmante;
  • Fazer exercícios de visualização, por exemplo, se imaginar em um lugar calmo e tranquilo, o que pode ajudar a reduzir a ansiedade.
  • Enfrentar os medos um passo de cada vez, se expondo gradualmente às coisas que provocam a ansiedade e assim aprender a controlar as reações.
  • Cuidar do corpo, fazendo uma alimentação saudável, dormindo o suficiente e praticar exercício regularmente; 
  • Fazer atividades calmantes e relaxantes, como ler, ouvir música ou fazer uma caminhada.

Como desativar os gatilhos da ansiedade

A ansiedade pode gerar pensamentos sobre coisas improváveis, irracionais ou perturbadoras. Esses pensamentos podem ser desencadeados por estresse, trauma ou outros fatores, ou podem ocorrer aleatoriamente sem nenhum motivo aparente. A ansiedade também pode aumentar a sensibilidade e reatividade a esses pensamentos, aumentando a preocupação ou gerando evitação.

Alguns exemplos de pensamentos estranhos causados pela ansiedade são: ter fantasias violentas, sexuais ou tabus; imaginar os piores cenários ou catástrofes que poderiam acontecer com o próprio ou com seus entes queridos; duvidar da própria sanidade, moralidade ou identidade; repetir repetidamente memórias traumáticas ou desagradáveis; ficar obcecado com pequenos detalhes ou erros; questionar as próprias crenças ou valores; temer perder o controle ou prejudicar a si mesmo ou aos outros; e ter pensamentos intrusivos que vão contra a vontade própria ou lógica.

Esses pensamentos estranhos não são um sinal de loucura ou maldade. Eles são comuns e normais em pessoas que sofrem de ansiedade. Isso não significa que se agirá de acordo com eles ou que eles refletem o verdadeiro Eu. Eles são apenas um produto da mente ansiosa tentando lidar com o estresse e a incerteza. 

O tratamento para os gatilhos de ansiedade levado a cabo na clínica de luxo The Balance combina as mais eficazes abordagens psicoterapêuticas para a ansiedade. A discrição e exclusividade da nossa clínica na ilha de Maiorca, Espanha, providenciam um contexto ímpar para o trabalho da nossa equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, experientes e amplamente versados no tratamento das doenças do foro mental.

(1) Chand SP, Marwaha R. Anxiety. 2023 Apr 24. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2023 Jan–. PMID: 29262212

(2) https://www.nimh.nih.gov/health/topics/anxiety-disorders

(3) Klevebrant L, Frick A. Effects of caffeine on anxiety and panic attacks in patients with panic disorder: A systematic review and meta-analysis. Gen Hosp Psychiatry. 2022 Jan-Feb;74:22-31 

(4) Loretta Anderson, Skipping Meals Is Associated With Symptoms of Anxiety and Depression in U.S. Older Adults, Innovation in Aging, Volume 4, Issue Supplement_1, 2020, Page 515

(5) Aquin JP, El-Gabalawy R, Sala T, Sareen J. Anxiety Disorders and General Medical Conditions: Current Research and Future Directions. Focus (Am Psychiatr Publ). 2017 Apr;15(2):173-181

(6) Casagrande Tango R. Psychiatric side effects of medications prescribed in internal medicine. Dialogues Clin Neurosci. 2003 Jun;5(2):155-65

(7) Pêgo JM, Sousa JC, Almeida OF, Sousa N. Stress and the neuroendocrinology of anxiety disorders. Curr Top Behav Neurosci. 2010;2:97-117

(8) Ryu S, Fan L. The Relationship Between Financial Worries and Psychological Distress Among U.S. Adults. J Fam Econ Issues. 2023;44(1):16-33 

(9) Linden M, Muschalla B. Anxiety disorders and workplace-related anxieties. J Anxiety Disord. 2007;21(3):467-74 

(10) Tejwani V, Ha D, Isada C. Observations: Public Speaking Anxiety in Graduate Medical Education–A Matter of Interpersonal and Communication Skills? J Grad Med Educ. 2016 Feb;8(1):111

(11) Dijkstra-Kersten SM, Biesheuvel-Leliefeld KE, van der Wouden JC, Penninx BW, van Marwijk HW. Associations of financial strain and income with depressive and anxiety disorders. J Epidemiol Community Health. 2015 Jul;69(7):660-5

(12) Pineda JCD, Kokubun K, Ikaga T, Yamakawa Y. Housing quality and behavior affect brain health and anxiety in healthy Japanese adults. Sci Rep. 2021 Jun 7;11(1):11999

(13) Priest JB. Anxiety disorders and the quality of relationships with friends, relatives, and romantic partners. J Clin Psychol. 2013 Jan;69(1):78-88

(14) Romanazzo S, Mansueto G, Cosci F. Anxiety in the Medically Ill: A Systematic Review of the Literature. Front Psychiatry. 2022 Jun 3;13:873126

(15) Smith JP, Book SW. Anxiety and Substance Use Disorders: A Review. Psychiatr Times. 2008 Oct;25(10):19-23

(16) McLean CP, Asnaani A, Litz BT, Hofmann SG. Gender differences in anxiety disorders: prevalence, course of illness, comorbidity and burden of illness. J Psychiatr Res. 2011 Aug;45(8):1027-35

(17) Lewinsohn PM, Gotlib IH, Lewinsohn M, Seeley JR, Allen NB. Gender differences in anxiety disorders and anxiety symptoms in adolescents. J Abnorm Psychol. 1998 Feb;107(1):109-17

(18) Hallers-Haalboom ET, Maas J, Kunst LE, Bekker MHJ. The role of sex and gender in anxiety disorders: Being scared “like a girl”? Handb Clin Neurol. 2020;175:359-368

(19) Smyth JM, Johnson JA, Auer BJ, Lehman E, Talamo G, Sciamanna CN. Online Positive Affect Journaling in the Improvement of Mental Distress and Well-Being in General Medical Patients With Elevated Anxiety Symptoms: A Preliminary Randomized Controlled Trial. JMIR Ment Health. 2018 Dec 10;5(4):e11290

(20) Bisby MA, Scott AJ, Hathway T, Dudeney J, Fisher A, Gandy M, Heriseanu AI, Karin E, Titov N, Dear BF. Sudden gains in therapist-guided versus self-guided online treatments for anxiety or depression. J Consult Clin Psychol. 2022 Nov;90(11):861-871

(21) Stein DJ. Social anxiety disorder and the psychobiology of self-consciousness. Front Hum Neurosci. 2015 Sep 23;9:489

(22) Gross PR, Eifert GH. Components of generalized anxiety: the role of intrusive thoughts vs worry. Behav Res Ther. 1990;28(5):421-8

(23) Hofmann SG, Gómez AF. Mindfulness-Based Interventions for Anxiety and Depression. Psychiatr Clin North Am. 2017 Dec;40(4):739-749

(24) Hofmann SG, Sawyer AT, Witt AA, Oh D. The effect of mindfulness-based therapy on anxiety and depression: A meta-analytic review. J Consult Clin Psychol. 2010 Apr;78(2):169-83

(25) Aksu Ç, Ayar D. The effects of visualization meditation on the depression, anxiety, stress and achievement motivation levels of nursing students. Nurse Educ Today. 2023 Jan;120:105618

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