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Uma crise de pânico corresponde a um período relativamente longo de extrema ansiedade. Esta hipersensibilidade em que se encontra alguém que atravessa uma crise de pânico, tanto pode ser desencadeada repentinamente, como após repetidos episódios de ansiedade.
Uma crise de pânico é uma resposta de fuga, luta ou escape ao medo, e surge para lidar com determinado trauma, conflito ou situação de extremo sofrimento. É o cerebro que desencadeia esta reação como defesa, e na sua sequência, são possíveis de detetar alguns sintomas físicos típicos deste tipo de episódio ameaçador. Por exemplo, é comum que o coração aumente os batimentos cardíacos, entre outros sintomas possíveis.
Uma crise de pânico é uma reação fisiológica a um distúrbio psíquico momentâneo. Sendo que um dos fatores que melhor define e caracteriza uma crise de pânico é a presença abrupta do medo. Qualquer medo direcionado pode desencadear um ataque de pânico caso a pessoa não esteja preparada para o detetar, e consequentemente, minimizar.
Uma crise de panico pode surgir por qualquer motivo, desde que esse motivo seja um fator de preocupação para a pessoa em causa. E enquanto não for acompanhada a situação, a pessoa, por profissionais terapeutas, a probabilidade de continuara a acontecer é grande – o que pode afetar enormemente vários parametros da vida pessoal da vítima.
“Todos os homens têm medo.
Quem não tem medo não é normal; isso nada tem a ver com a coragem.”
Jean-Paul Sartre
No fundo, uma crise de pânico é um escape da pessoa para um mal maior. Por muitos terapeutas, a crise de pânico é referenciada como o último aviso antes do sistema interno entrar em colapso absoluto.
Não devemos, por isso, ignorar uma crise de pânico, e sim, trabalhá-la com profissionais da área que ajudem a pessoa a perceber como se comportar de uma próxima vez. E sobretudo, de onde vem esse trauma. Ou porque vem.
Características mais comuns das crises de pânico
- Espontâneas e inesperadas
- Recorrentes e periódicas
- Rápidas e violentas
Cada pessoa lida de forma muito própria com os seus próprios traumas. Vários são os sintomas que uma pessoa pode ter antes de iniciar uma crise de pânico. Por vezes, um único sintoma coexiste antes da crise de pânico, outras vezes, a pessoa atravessa quase todos os sintomas da crise de pânico.
Em termos físicos, existem de facto alguns sintomas que podemos associar à crise de pânico, e que podem facilmente ser reconhecidos por qualquer pessoa que esteja por perto. Aprenda a reconhecer os sintomas da crise de pânico, e saiba como se ajudar, ou ajudar alguém num episódio de transtorno de pânico.
- Tonturas
- Náuseas
- Dificuldade em respirar, ou falta de ar
- Suores frios e/ou transpiração quente excessiva
- Palpitações
- Taquicardia (frequência cardíaca)
- Sensação de pressão no peito, ou mesmo dor torácica
- Sensação de desmaio
Em termos biológicos, uma crise de pânico ou ataque de pânico pode ser explicado da seguinte forma:
As redes neuronais do nosso cérebro manifestam alterações específicas que se detetam facilmente durante uma crise de pânico. Através da imagiologia e recentes técnicas da ciência biomédica, podemos perceber múltiplas alterações a nível:
- Do sistema nervoso central
- Da amígdala
- Do córtex anterior e frontal
- Do hipotálamo
Devemos ter em conta que um ataque de pânico pode acontecer sem razão aparente. Seria necessário um estudo psicoterapêutico e acompanhamento mais profundos para que se descobrissem as suas verdadeiras causas. Por outro lado, é comum que uma crise de pânico advenha em comorbilidade com qualquer outra doença que faça parte da vida da pessoa.
Em situações mais comuns de uma crise, são vários os fatores que podem desencadear uma crise de pânico. A psique da pessoa faz com que o corpo entre em “modo de fuga”, na sequência de fatores como:
- Ansiedade
- Depressão
- Stress profissional
- Fobias
- Medo de morrer
- Perda de um ente querido
- Medo de perder o controlo das emoções
- Desespero de solidão e ausência de ajuda
- Perda de sentido de identidade
Após a perceção de qualquer destes sintomas, ou mais do que um, é importante que a pessoa saiba como retornar à normalidade. Ou que, no mínimo, saiba como não deixar os sintomas extrapolarem demasiado.
Fatores que fazem aumentar a intensidade da crise de panico são:
- O próprio medo antecipado de não conseguir controlar a situação
- Fatores externos não cessantes, tais como: um acidente ou morte de alguém, crise de asma, doença crónica, etc…
- Fatores internos descontrolados, tais como: pensamentos, imagens, sentimentos
Uma crise pânico tem uma duração variável. Dependendo de pessoa para pessoa, e do trauma que está a ser vivenciado, a crise de pânico pode durar mais, ou menos tempo.
Porém, é de geral conhecimento de que o auge da crise de pânico surge ao fim de 10 ou 15 minutos do início do episódio traumático que despoletou o ataque de pânico.
O “pico” de uma crise de pânico situa-se no intervalo de tempo dos dez minutos, e pode acontecer em qualquer circunstância do dia a dia, tal como, dormir, conduzir, trabalhar, etc…
Qualquer momento pode ser o momento de uma crise de pânico sempre que a pessoa conviva com uma perturbação a nível mental, da psique ou do foro emocional, e que esteja a causar sofrimento profundo para si.
Não existem perfis exatos de pessoas que sofrem ataques de pânico. Qualquer pessoa pode atravessar uma crise de pânico.
Existe porém, uma propensão para que aconteça em determinado tipo de pessoas, nomeadamente, as que convivam longamente com episódios de ansiedade ou depressão.
No entanto, é muito comum que, pessoas que nunca revelaram episódios de ansiedade ou depressão, e que, aparentemente saibam lidar bem com situações de stress, venham igualmente a viver um episódio de crise de pânico.
É possível sim. No entanto, isto requer uma enorme determinação da pessoa lesada, e uma enorme vontade de controlar as suas emoções e bloqueios emocionais.
Consegue-se controlar, prever ou mesmo evitar uma crise de pânico recorrendo ao devido acompanhamento, em sintonia com um terapeuta que tenha interesse em perceber a possível causa para os ataques de pânico, e apontar soluções aplicáveis no momento exato.
Mesmo que se recorra a fármacos numa fase inicial, é expectável que, com o passar do tempo, e com uma procura pelo autoconhecimento, se atinja o controlo quase absoluto.
Uma crise de pânico acontece sob um estado exacerbado de stress. Quer advenha de um episódio de perigo real, ou não, a pessoa lesada sente muitas vezes que está perante uma morte eminente, ou um beco sem saída.
Porém, com o devido esclarecimento, ou mesmo na sequência de um acompanhamento profissional e direcionado, é possível prever ou minimizar os efeitos de uma crise de pânico.
Muitas vezes, a solução passa simplesmente por uma mudança de estilo de vida. Ou por conseguir detetar pelo mais leve sintoma, que uma crise de pânico se aproxima, e assim agir em conformidade.
FAQs
Como tratar síndrome do pânico?
O tratamento para síndrome do pânico passa por uma primeira abordagem medicamentosa com recurso a farmacologia antidepressiva. Num segundo momento, a melhor abordagem deve ser um acompanhamento psicoterapêutico com vista a ajudar o paciente a perceber de que forma se deve comportar perante um futuro ataque de pânico.
O que pode intensificar uma crise de pânico?
Se o estado de ansiedade não diminuir, a crise de pânico pode tomar proporções gigantescas, a ponto de ser necessária a intervenção hospitalar.
Um estilo de vida não regrado com falta de horários de sono razoáveis, consumo continuado de álcool e drogas, ou ainda um trauma intenso vivido recentemente, podem intensificar a gravidade do ataque de pânico.
O que fazer numa crise de pânico?
A maior dificuldade em lidar com uma crise de pânico ou ataque de pânico é o facto de esta surgir quase sempre repentinamente, e sem aviso. A crise de pânico surge subitamente, e saber lidar com ela, ou minimizar os seus efeitos colaterais exige ao visado uma boa gestão de autocontrolo.
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